TIMBRES
sexta feira, 3 dezembro, 21.30h

Teatro-Cine de Torres Vedras


programa:

M. FALLA (1876-1946)
Concerto para cravo (ou piano) e cinco instrumentos

Allegro
Lento
Vivace

Direcção musical: Nuno Côrte-Real


N. CÔRTE-REAL (1971-)
11 Desejos para violino e clarinete baixo, op.13

I ... de libertação
II ... de um fruto
III ... de um gesto
IV ... de um beijo
V ... de mar
VI ... de um vôo d'ave
VII ... de um silêncio
VIII ... rítmico
IX ... de um Brasil perto
X ... de dor
XI ... último


pausa


R. SCHUMANN (1810-1856)
Quarteto para piano e cordas em Mib maior, op.47

Sostenuto assai - Allegro ma non troppo
Scherzo - Molto vivace
Andante cantabile
Finale - Vivace



ENSEMBLE DARCOS
Nuno Inácio - flauta
David Costa - oboé
Fausto Corneo - clarinete
Johannes Lorstad - violino
Reyes Gallardo - viola
Filipe Quaresma - violoncelo
Helder Marques - piano


Três obras, três timbres, três cores. Ninguém melhor do que Robert Schumann encarna o ideal e espírito românticos. Poeta da música, arte que com maior precisão transcreve para o mundo humano toda a imensidão da Natureza, Shumann foi um fogo que ardeu em páginas de uma excessiva vontade de viver. O quarteto para piano e cordas foi escrito no ano de 1842 e, composto num único fôlego, é uma obra brilhante, música da mais alta elegância movida por uma força misteriosa e selvagem. Manuel de Falla, porventura o maior compositor espanhol de todos os tempos, atinge no concerto para cravo (ou piano) e cinco instrumentos, um estilo inaudito na sua obra, carregado de uma pureza abstrata sem, no entanto, abandonar por completo a sua origem cultural espanhola. Onze Desejos, para violino e clarinete baixo, é uma obra de libertação e de espírito aventureiro no percurso musical de Nuno Côrte-Real. O uso do clarinete baixo com todas as suas potencialidades, oferece a esta peça uma sonoridade singular. Três obras, três timbres, três cores. O Ensemble Darcos convida-o a participar neste último concerto da TMPRD DARCOS 011, onde terá o prazer de tocar com o violinista sueco convidado, Johannes Lörstad, chefe de naipe da Real Orquestra Filarmónica de Estocolmo e da Orquestra de Câmara Mahler, duas das mais conceituadas orquestras mundiais.